quinta-feira, 27 de março de 2008

PLANEJAMENTO DETALHADO DE AULAS SIMULADAS

PLANO DE AULA

Data: 18/06/08
Série: 7°
Tema: Vegetação Original das Américas

Objetivos:

O objetivo da aula é de ensinar aos alunos o conceito de vegetação original, mostrando aos mesmos os diferentes tipos de vegetação existentes, através de conceitos e imagens destas vegetações de modo que os mesmos sejam de identificá-las e diferenciá-las.

Conteúdos:

A Vegetação Original das Américas

A vegetação original é o conjunto de plantas nativas de uma área qualquer que nela cresça naturalmente. Não devemos confundir vegetação natural com plantação, pois esta é obra do homem, enquanto vegetação é obra da natureza, cresce naturalmente. Hoje em dia é muito difícil de se encontrar vegetações originais ou naturais, que não tenha recebido qualquer interferência da ação humana. Quase todas as superfícies terrestres, direta ou indiretamente já teve suas paisagens alteradas pelo ser humano através de diferentes formas como por exemplo: extração de produtos naturais; desmatamento de florestas para cultivo agrícola, expandir cidades ou construção de estradas e hidrelétricas.
Apesar de estarmos falando de paisagens vegetais que muitas nem existem mais é importante conhecê-las, pois elas estão ligadas diretamente ao clima, à hidrografia, ao solo e a topografia de uma determinada região, cujo conjunto forma o ambiente natural onde o era humano constrói o seu espaço.
Ao mesmo tempo em que dependem do ambiente, as plantas se adaptam a ele, de tal forma que adquirem características próprias, correspondentes a cada tipo de clima é de solo.
Assim as regiões de clima úmido, desde que o solo seja favorável, ocorrem às florestas ou matas, que se caracterizam pelo predomínio das árvores. Nas regiões de clima semi-úmido ou onde as condições do solo impedem o desenvolvimento de árvores, aparecem os campos, nos quais predominam ervas ou arbustos.

Tipos de vegetação originais das Américas:

As Florestas Pluviais

Essas florestas ocorrem em regiões de clima quente ou, pelo menos, sem uma estação fria bem definida. Além de uma quantidade suficiente de calor, elas necessitam de chuvas abundantes durante todo o ano. Por esse motivo, são chamadas de florestas pluviais (chuva). As florestas pluviais permanecem sempre verdes e suas árvores não perdem as folhas - são perenefolias - já que não enfrentam estação desfavorável, como seca ou frio, e não precisam perder as folhas. Vejamos outras características: · Grande riqueza vegetal, pois são formadas de grande número de árvores e arbustos de diferentes tamanhos, constituindo um emaranhado compacto e úmido. É de difícil circulação em seu interior, são densas, e formam praticamente três estratos diferentes:um inferior de arbustos, um intermediário com arvores de porte médio, e um superior com árvores mais altas. · Elevado número de espécies vegetais, mas reduzido número de plantas de uma mesma espécie numa determinada área. · Plantas de olhas grande e largas, por isso são chamadas de latifoliadas. Do ponto de vista econômico, as matas pluviais oferecem muitos recursos, como as madeiras de lei, muito procuradas, e por este motivo temos nossas florestas reduzidas drasticamente, as vezes causando desequilíbrios graves. Os solos destas florestas são profundos e argilosos, mas geralmente pobres para a agricultura, não resistindo por anos seguidos de cultivo. E após a derrubada das árvores, pela grande pluviosidade, estes solos sofrem acentuada erosão, perdendo rapidamente seus nutrientes. Estes solos só permitem uma exploração agrícola satisfatória quando tomados alguns cuidados técnicos, como plantações permanentes como café, cacau, etc, e também cultivar no meio da plantação árvores nativas ou gramíneas em associação, dificultando a erosão. Apesar de características semelhantes, podemos identificar vários tipos de florestas pluviais, dependendo das condições de calor e umidade das respectivas regiões. Florestas equatoriais - São as mais ricas em diversidade de espécies e possuem árvores de grande porte. A Floresta Amazônica é um exemplo. Originalmente ela ocupava uma extensão de 8 milhões de quilômetros quadrados, 5 o Brasil. Hoje, 10% de sua área já foi desmatada pela ação antrópica. Florestas tropicais - são menos ricas em diversidade e suas árvores são de menor porte que as da floresta equatorial. Temos como exemplo a Mata Atlântica, Que vai do nordeste brasileiro até o Rio Grande do sul, mas em grande parte já destruída pelo desmatamento. As Florestas Temperadas ·
Com o clima temperado úmido, com o verão e inverno não tão rigorosos, ocorrem uma floresta bem mais homogênea que a mata pluvial com poucas espécies de árvores. A característica dessas é a perda de folhas no outono, como medida de proteção. Essa mata típica de clima temperado em sua maior parte já deixou de existir, surgindo em seu lugar os mais diversos elementos criados pelo homem para ocupar o espaço, como plantações, construções, etc. Existem ainda remanescentes na América do norte, sul do Chile e Europa.
As Florestas Coníferas

Nas regiões de clima frio, com queda de neve de três a seis meses ao ano, a vegetação natural é formada por uma floresta cujas árvores apresentam formato em cone, folha fina e pequena, como forma de adaptação à neve. Ao contrário das matas de clima tropical, nas florestas de clima frio há muitas árvores e poucas espécies diferentes, e com isso as florestas apresentam um aspecto homogêneo, o que facilita sua exploração econômica. As florestas de coníferas fornecem a matéria prima para papel e papelão por ser uma espécie de "madeira mole", de fácil exploração.

Os Campos Tropicais

Nas regiões de clima quente e semi-úmido, com uma estação muito seca e outra chuvosa, ocorrem campos de arbustos e árvores esparsas. Esses campos são chamados de savanas na África e pode-se considerar deste gênero também os cerrados e caatingas no Brasil, com suas características próprias. O cerrado no Brasil central possui árvores pequenas, com troncos retorcidos, casca espessa e folhas grossas. Essas características são formas de adaptação das plantas à estação seca e aos solos pobres da região. No interior do Nordeste, temos a caatinga, onde a estação seca é excessivamente longa, e as chuvas muito irregulares, e a vegetação é formada por espécies adaptadas e resistentes a seca, como pequenas árvores, arbustos espinhosos e muitos cactos.

As Pradarias

Vegetação típica de climas com verões quentes e invernos muito frios. Nesse ambiente, a vegetação é formada por gramíneas, que cobrem uniformemente o solo. O espaço das pradarias norte-americanas é muito favorável as atividades agro-pastoris. Antigamente, esta área era usada principalmente para a criação de gado, pois as pastagens nativas eram propícias para a criação. Hoje, os antigos campos não existem mais, encontramos em seu lugar umas agriculturas modernas, favorecidas pelos solos escuros, ótimos para o cultivo de cereais. Vemos na mesma latitude os mesmos tipos de cultivo, como trigo nas áreas mais frias, e milho nas áreas um pouco mais quentes. Na América do Sul, aparecem as pradarias na Argentina, Uruguai e Rio Grandes do sul, recebendo o nome de campos, e conservando muito seu aspecto original. Na Argentina e Uruguai muitas destas áreas foram ocupadas para o cultivo de trigo e frutas.


As Estepes Americanas

É um tipo de vegetação rasteiro, formado por ervas ou tufos de ervas que não chegam a cobrir o solo. Ela ocorre em volta de desertos, pois é típica das áreas de clima semi-árido.
As estepes semi-áridos podes ser encontradas em grandes extensões do oeste norte-americano e também em torno dos desertos da Patagônia. Geralmente elas são utilizadas para a criação de gado.

Vegetação Desértica

Vegetação típica de climas áridos e semi-áridos, formada por plantas rasteiras, espinhosas, sem folhagens ou com folhas pequenas e de aspecto hostil, com raízes profundas com as quais retiram água do solo. Encontram-se nas áreas desérticas no oeste norte-americano, na patagônia e na costa do peru e norte do Chile, refletindo a falta de água.

Nas extremidades do continente americano, onde o gelo cobre o solo durante mais da metade do ano, aparece a tundra. Vegetação que atinge até um metro de altura e se revela plenamente adaptada as rudes condições do clima subpolar, com a temperatura média do mês mais quente em 10ºC. A tundra reveste de verde a paisagem das regiões próximas ao círculo polar Ártico, e com a chegada do inverno, ela fica sob a neve, reaparecendo no verão. Tem um ciclo vegetativo curto. Os tipos de solos sempre tem uma grande influência na vegetação, dependendo da origem dos mesmos. Por exemplo? Se temos um solo basáltico, teremos um solo escuro, propício para o crescimento de vegetação alta e rica. Se temos um solo de origem arenítica, teremos um solo avermelhado, arenoso e pobre, com vegetação baixa e raízes profundas.

A Tundra

Nas extremidades do continente americano, onde o gelo cobre o solo durante mais da metade do ano, aparece a tundra. Vegetação que atinge até um metro de altura e se revela plenamente adaptada as rudes condições do clima subpolar, com a temperatura média do mês mais quente em 10ºC. A tundra reveste de verde a paisagem das regiões próximas ao círculo polar Ártico, e com a chegada do inverno, ela fica sob a neve, reaparecendo no verão. Tem um ciclo vegetativo curto. Os tipos de solos sempre têm uma grande influência na vegetação, dependendo da origem dos mesmos. Por exemplo? Se tivermos um solo basáltico, teremos um solo escuro, propício para o crescimento de vegetação alta e rica. Se temos um solo de origem arenítica, teremos um solo avermelhado, arenoso e pobre, com vegetação baixa e raízes profundas.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A aula simulada será apresentada de forma expositiva, põem dando uma dimensão dinâmica fazendo com que os alunos dêem a sua contribuição expondo seus comentários, dúvidas e sugestões. Serão inseridos textos e apresentações de slides no formato PowerPoint de acordo com os conteúdos propostos.



RECURSOS UTILIZADOS:
Como recurso será utilizados o computador, o projetor de imagens, slides, quadro, mapas e os alunos como forma de interagir e dinamizar dar exemplos.

AVALIAÇÃO:
Para fins avaliativos será entregue uma atividade aos alunos com imagens de diferentes paisagens para que os mesmos possam identificá-las.

BIBLIOGRAFIA:

MAGNOLI, Demétrio. GÉIA: Fundamentos de geografia, São Paulo: Moderna, 2002.
MOREIRA, Igor.Construindo o espaço. São Paulo: Editora Ática. Ed 3°.2002
SOUZA, M. J. L. de. O território; sobre espaço e poder,autonomia e desenvolvimento. CASTRO, I. E. de; GOMES, P.C. da C. e CORRÊA. R. L. (Orgs). Geografia Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995

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